terça-feira, 18 de novembro de 2008

Policiamento, continuação

Acrescentando à primeira notícia, para que não restem duvidas.
O que foi dito aos árbitros, relativamente ao policiamento dos jogos de futsal, foi o seguinte, os regulamentos prevêem o policiamento dos jogos, quem os fizer sem essa condição estará a actuar por sua conta e risco.
Também entendo que deveria haver uma posição mais concreta da Associação, mas não me compete a mim decidir o que quer que seja.
Deveriam procurar-se soluções para o problema, patrocínios para as competições, taxas mais baixas, outros apoios que pudessem surgir, mas isso compete à Associação e aos clubes que nela se fazem representar.
Como árbitro, não julgo que seja nossa competência intervir nesse aspecto, salvo se alguém assim o entender.

1 comentário:

  1. Concordo inteiramente com o Leonel sobre o facto de não pretender apitar sem policiamento.
    Também já andei lá por dentro e sei por experiência própria que a boa vontade e a sensibilidade dos dirigentes, treinadores, jogadores e público termina no momento em que a decisão do árbitro não lhe é favorável, independentemente do lado que estiver a razão.
    O policiamento aos jogos, além da segurança que lhe é inerente, é o garante de maior qualidade do espectáculo a todos os níveis, pois qualquer interveniente sente a presença da autoridade e tende a não desviar a sua atenção e concentração para a essência do jogo, evitando o show-off tão característico do nosso desporto.
    A prova provada do que acabo de opinar é precisamente o conteúdo de alguns comentários emitidos neste espaço, que relatam situações factuais e preocupantes.
    Para uma modalidade em franco desenvolvimento e com necessidade de se afirmar como uma alternativa ao futebol clássico,a organização de base terá que ser alicerçada de todas as componentes inerentes ao sucesso.
    E, na minha opinião, o futsal tem todas as condições para se afirmar cada vez mais como uma modalidade de referência no nosso país, mas para isso é preciso que todos os intervenientes lutem por melhores condições para o seu normal desenvolvimento, sendo o policiamento um factor essencial para o sucesso organizativo.
    Até porque a qualidade da organização é essencial para a agregação de outros elementos que permitam elevar os padrões qualitativos do futsal, que sejam eles árbitros, dirigentes, treinadores ou jogadores.
    A questão financeira é um outro problema que nada tem a ver com aquele que se discute aqui e que terá de ser resolvido entre a AFE e os clubes.
    Cumprimentos.
    Pedro Mansinho

    ResponderEliminar