Na realidade, não há muito para falar durante o defeso da arbitragem distrital, nomeadamente na vertente de Futsal.
No entanto existe um aspecto, pouco falado actualmente, que me preocupa e gostaria de partilhar convosco, a fiscalidade na arbitragem.
É do conhecimento comum, ou deveria sê-lo, que no futebol e no futsal, nós árbitros tivemos que nos colectar nas Finanças, iniciando actividade, para passarmos recibos verdes às Associações e à Federação. Muito se falou e debateu, muitos árbitros abandonaram a actividade pelas regalias que iriam perder, nomeadamente a nível de estudos e bolsas, mas, desde então, nada mudou. Com a actual situação é muito difícil captar jovens e mantê-los em actividade.
Continuamos a passar os recibos, declarando os rendimentos que advêm da arbitragem, mantendo-nos assim dentro da legalidade. Somos amadores, promovemos o desporto e divulgamos as modalidades, além disso, pagamos a “factura” nas nossas declarações de rendimentos.
Nesses rendimentos inclui-se o que nos pagam por km’s, feitos nos nossos carros, refeições e prémios de jogo.
No entanto existe um aspecto, pouco falado actualmente, que me preocupa e gostaria de partilhar convosco, a fiscalidade na arbitragem.
É do conhecimento comum, ou deveria sê-lo, que no futebol e no futsal, nós árbitros tivemos que nos colectar nas Finanças, iniciando actividade, para passarmos recibos verdes às Associações e à Federação. Muito se falou e debateu, muitos árbitros abandonaram a actividade pelas regalias que iriam perder, nomeadamente a nível de estudos e bolsas, mas, desde então, nada mudou. Com a actual situação é muito difícil captar jovens e mantê-los em actividade.
Continuamos a passar os recibos, declarando os rendimentos que advêm da arbitragem, mantendo-nos assim dentro da legalidade. Somos amadores, promovemos o desporto e divulgamos as modalidades, além disso, pagamos a “factura” nas nossas declarações de rendimentos.
Nesses rendimentos inclui-se o que nos pagam por km’s, feitos nos nossos carros, refeições e prémios de jogo.
Agora deixo as minhas dúvidas e questões!!!???
E os jogadores? E os treinadores ou outros técnicos?
Quanto auferem? Quanto declaram às Finanças?
Todos sabemos que nenhuns, ou quase nenhuns, jogam por amor à camisola. Onde está esse dinheiro declarado? Onde estão os recibos emitidos? Qual a actividade iniciada?
Aguardo por respostas e comentários interessantes.
Caro Leonel nao sao eles, esses jogadores e elementos tecnicos, que estao bem, somos nós arbitros que os ouvimos e aturamos por este ou aquele lance... muito se fala em o pais andar para a frente e evoluir mas somos nos o "Povo" que faz movimentar a economia o desenvolvimento, mas sao eles os "magnatas" que fazem as regras para nos prejudicar. Gostava eu de me juntar a ti nesta causa e tentar comprender o porque de nao podermos declarar coisas como faturas de combustivel ou ate de refeiçoes ao fim de semana durante esses deslocamentos aos campos de futebol, e gostaria de perguntar ao senhor ministro da economia se é justo pagar a taxa nas refeiçoes nos combustiveis e ainda voltar a pagar quando apresentamos o IRS todos os anos, nao é justo nao só por estes motivos nao só porque pormovemos o desporto,bem ou mal. ja deixei aqui a minha revolta e espero que de futuro alguem veja quem realmente é prejudicado no meio dos que estao bem e tentam cumprir..... Um grande abraço
ResponderEliminarA questão do poder ou não apresentar facturas de despesas no IRS tem somente a ver com o facto de estar a ser tributado pelo Regime Simplificado de IRS. Ou seja, apenas é tributado sobre 70% dos rendimentos. Por outras palavras, por cada € 1000 que recebe, o Estado considera que efectuou despesas no montante de € 300 e apenas considera € 700 como rendimento. E isto sem ter que estar a guardar facturas e depois declará-las no IRS.
ResponderEliminarConcordo contigo, seria interessante as finanças pesquisarem nos clubes o quanto os jogadores ganham e treinadores e sem recibos verdes! isso sim seria lindo
ResponderEliminarEntão tb queira poder desconta o diesel que gasto a ir para os treino e jogos.
ResponderEliminarMeter tb valor do equipamento (botas, luvas, calças de g.r., etc...) que tenho que comprar todos os anos.
Há jogadores como no meu caso que não recebem um único €. Pagam do seu bolso para poderem ter condições para jogar nos clubes.
Por muito pertinente que seja a questão, amigo Leonel, entendo até a razão da mesma e compreenderia uma eventual taxação aos subsidios que os jogadores auferem, uma vez que é pura e simplesmente dinheiro em caixa...no entanto, e porque os beneficios fiscais deveriam ser para todos os agentes desportivos, enquanto dirigente, sinto-me duplamente prejudicado, pois não recebo qualquer subsidio para as funções que exerço, e tenho gastos nomeadamente de combustivel que serão na ordem dos 300/500€ por ano, deles não vejo "puto".
ResponderEliminarNo entanto haverá ideias divergentes, porque no entendimento de muita gente sobrevive-se sem dirigentes e somos nós que estamos a mais....experimentem e ir-se-ão aperceber em poucos anos que o alimento principal do futebol distrital são os seus dirigentes que semana a semana se entregam de corpo e alma por forma a possibilitar a pratica de futebol/arbitragem aos seus agentes.
Enfim, defendo uma causa que não é a minha...
Um abraço : Luciano Paixão